terça-feira, 11 de novembro de 2014

Movimentos Sociais na República Velha

"Glória a todas as lutas inglórias
Que através da nossa história não esquecemos jamais
Salve o navegante negro
Que tem por monumento as pedras pisadas do cais"

O Mestre Sala dos mares de Aldir Blanc e João Bosco


Primeira Guerra Mundial

Então com 30 anos, Max Beckmann (1884-1950) registra o momento em que um grupo de pessoas toma conhecimento pelos jornais de uma dessas declarações de guerra entre os países beligerantes.

Enquanto desenhava, um Alemão encara-o furioso: "Por que você não está festejando como todo o mundo?", e outra pessoa acrescenta: "Como se pode desenhar em um dia como este?". Beckmann responde: "Esta é a maior das catástrofes nacionais", resposta que por pouco não lhe vale um linchamento.


terça-feira, 19 de agosto de 2014

Colônias Espanholas na América

"Violência cortaram-lhe a cabeça a Atahualpa."
Imagem de Guamán Poma de Ayala, séc. XVI,
no qual retrata o sacrifício do líder inca
Atahualpa.
"Em geral (...), os cronistas [da época] (...) não observaram o drama social dos povos americanos como um todo, como catástrofe, pois sua visão europeizante apenas permitiu-lhes perceber o drama em níveis individuais, ou quando mais, em níveis de povoados regionais. A visão otimista da conquista prevaleceu e acreditaram que a nova sociedade era inteiramente benéfica para os aborígines. O sentido unívoco da história é quase unânime entre eles, pois partiram da premissa de que a civilização europeia era superior à civilização americana, e em nome dessa superioridade a dominação e todos seus efeitos estavam plenamente justificados..."

BRUIT, HH. "Bartolomé de Las Casas e a Simulação dos Vencidos. Campinas: Ed. da Unicamp; São Paulo.

Idade Média

Vitral em Rosácea da Catedral de Chartres, 1220, França.
Estilo artístico desenvolvido durante a idade média.

Independência do Brasil

"Independência do Brasil", François René Moreaux, 1844.
"Uma série de símbolos nacionais serviu para transmitir à população a imagem de um imperador competente. (...) Canções de rima fáceis, poemas e músicas se tornaram peças importantes na construção da imagem positiva de D. Pedro. (...) O "Hino do Senhor Dom Pedro I", que dizem ter sido composto pelo próprio imperador (...) emocionava os mais entusiastas: "Brava gente brasileira / Longe vá temor servil / Ou ficar a pátria livre / Ou morrer pelo Brasil".

Ainda havia quem discordasse da separação do Brasil e Portugal. (...) Estes também compuseram canções, mas com o propósito de ironizar a Independência. Em vez destes conhecidos versos (...) cantavam: "Cabra gente brasileira / Do gentio de Guiné / Que deixou as cinco chagas / Pelos ramos de café". Assim zombavam da nação mestiça recém-formada e (...) símbolos nacionais ladeados pelos ramos de tabaco e café, no lugar das tradicionais quinas do pavilhão português, representativas das cinco chagas de Cristo".

"Bênção da Metrópole", Flávio José Gomes Cabral, em Revista de História da Biblioteca Nacional.



terça-feira, 29 de abril de 2014

Roma Antiga

Ruínas da cidade romana de Pompeia, Itália.

"Deliberamos conceder aos cristãos, e a quem quer que seja, a liberdade de praticar a religião de sua preferência a fim de que a Divindade que nos céus reside venha a ser favorável e propícia a nossos súditos, seja ele cristão ou adepto de qualquer outro culto, o direito de seguir a religião que melhor lhe convenha. Assim sendo, a Divindade que cada um reverenciar a seu modo, livremente, poderá também estender a nós sua benevolência e seus habituais favores. "

Trecho do Édito de Milão, documento que abriu uma maior liberdade religiosa no império romano em de 313 d.C.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Grécia Antiga







- Morreste, Jacinto – exclamou Apolo -, roubado por mim de tua juventude. O sofrimento é teu, e meu é o crime. Pudesse eu morrer por ti! Como, porém, isto é impossível, viverás comigo, na memória e no canto. Minha lira há de celebrar-te, meu canto contará teu destino e tu te transformarás numa flor gravada com minha saudade.
Trecho do mito apresentado em sala de aula, "Apolo e Jacinto"
A morte de Jacinto, 1801, por Jean Broc.